Abstract in English:
Respiratory obstruction in brachycephalic obstructive airway syndrome (BOAS) can lead to secondary gastrointestinal alterations. This study aimed to quantitatively assess the echogenicity of the stomach, duodenum, and jejunum in dogs affected by brachycephalic syndrome. The correlation of these findings with BOAS severity, hematological alterations, and signs of systemic inflammation was investigated. Fifty-two brachycephalic patients and 15 mesocephalic controls, aged between 1 and 8 years, underwent evaluation including hemogram, biochemical analysis, C-reactive protein, and B-mode ultrasonography of the gastrointestinal tract. Brachycephalic animals were categorized based on the severity of BOAS, and owners provided clinical data via questionnaire. In the quantitative analysis, eight regions of interest were defined within the mucosal layer of the stomach, duodenum, and jejunum, and the mean pixel values were quantified for each structure. Leukocyte count (p ≤ 0.001), eosinophils (p = 0.002), monocytes (p < 0.001), creatinine (p ≤ 0.001) and total protein (p ≤ 0.001) were higher in brachycephalic dogs than mesocephalic dogs. Hematological patterns showed mild leukocytosis, possibly indicating subclinical inflammation. Brachycephalic dogs exhibited elevated echogenicity in the duodenum and jejunum, measured in pixels (duodenum: 18.2 ± 11.3; jejunum: 25.6 ± 15.2), which was significantly higher than mesocephalic dogs (p < 0.05; duodenum: 11.04 ± 4.3; jejunum: 9 ± 7), according to variance analysis. Brachycephalic dogs of grades 0, 1, and 2 exhibited higher values than controls and grade 3 dogs. In conclusion, quantitative ultrasonography reduces subjectivity and provides objective insights into gastrointestinal alterations in BOAS-affected dogs.
Abstract in Portuguese:
A obstrução respiratória na síndrome obstrutiva das vias aéreas braquicefálicas (BOAS) pode levar a alterações gastrointestinais secundárias. Este estudo teve como objetivo avaliar quantitativamente a ecogenicidade do estômago, duodeno e jejuno em cães afetados pela síndrome braquicefálica. A correlação desses achados com a gravidade da BOAS, alterações hematológicas e sinais de inflamação sistêmica foi investigada. Cinquenta e dois pacientes braquicefálicos e 15 controles mesocefálicos, com idades entre um e oito anos, foram submetidos a avaliações incluindo hemograma, análise bioquímica, proteína C-reativa e ultrassonografia modo B do trato gastrointestinal. Os animais braquicefálicos foram categorizados com base na gravidade da BOAS, e os proprietários forneceram dados clínicos por meio de questionário. Na análise quantitativa, oito regiões de interesse foram definidas dentro da camada mucosa do estômago, duodeno e jejuno, e os valores médios de pixel foram quantificados para cada estrutura. Contagem de leucócitos (p ≤ 0,001), eosinófilos (p = 0,002), monócitos (p < 0,001), creatinina (p ≤ 0,001) e proteína total (p ≤ 0,001) foi maior em cães braquicefálicos do que em cães mesocefálicos. Padrões hematológicos mostraram leucocitose leve, possivelmente indicando inflamação subclínica. Cães braquicefálicos exibiram ecogenicidade elevada no duodeno e jejuno, medida em pixels (duodeno: 18,2 ± 11,3; jejuno: 25,6 ± 15,2), que foi significativamente maior do que cães mesocefálicos (p < 0,05; duodeno: 11,04 ± 4,3; jejuno: 9 ± 7), de acordo com análise de variância. Cães braquicefálicos graus 0, 1 e 2 exibiram valores mais altos do que controles e cães grau 3. Concluindo, a ultrassonografia quantitativa reduz a subjetividade e fornece insights objetivos sobre alterações gastrointestinais em cães afetados por BOAS.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Ferreira M.A., Allemann N., Dias L.G.G.G. & Honsho C.S. 2014. [Relation between opfthalmic ultrasound biometry and the morphometric parameters of the skull, age, weight and gender in domestic cats.] Relação entre a biometria ultrassonográfica ocular e os parâmetros morfométricos do crânio, idade, peso e gênero em gatos domésticos. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(2):192-198. Mestrado em Medicina Veterinária de Pequenos Animais, Universidade de Franca, Av. Dr. Armando Salles Oliveira 201, Pq. Universitário, Franca, SP 14404-600, Brazil. E-mail: crishonsho@unifran.br
Ocular ultrasonography is a helpful ophthalmic examination, performed on the absence of transparency in ocular means and frequently requested prior intraocular surgery. Unfortunately, the lack of studies upon ultrasonografic images of the normal feline eye, difficults the evaluation of its biometry and its inner structures in many ophthalmic diseases and also before surgery. The objective of this study was to evaluate the ocular biometry and the morphometric parameters of the cranium of 40 healthy adult cats, including 22 Persian cats (Brachycephalic group - BG) and 18 Mixed-breed cats (Noun brachycephalic group - NBG). B/A-mode ultrasonographic biometry, utilizing a 9 MHz probe, was performed for depth of the anterior chamber (D1), lens axial length (D2), depth of the vitreous chamber (D3) and axial length of the globe (D4). Morphometric parameters of the cranium were obtained for bizygomatic (BZ) and occipital frontal (OF) diameters. Data was collected and statistical analysis, including “t” paired tests, variance and covariance analysis and multiple linear regressions was performed for every obtained measure and also for animal ages, weigh and gender. Statistic relevant values were observed in D4 parameter for female cats of BG. Multiple linear regression indicated some influence of the weigh, age and OF in D1, D2 and D4 of PG; and of BZ in D1, D3 and D4 of NBG. Besides that, it was observed that biometry was also influenced by weigh, age and morphometric parameters of their craniums in both groups.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Ferreira M.A., Allemann N., Dias L.G.G.G. & Honsho C.S. 2014. [Relation between opfthalmic ultrasound biometry and the morphometric parameters of the skull, age, weight and gender in domestic cats.] Relação entre a biometria ultrassonográfica ocular e os parâmetros morfométricos do crânio, idade, peso e gênero em gatos domésticos. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(2):192-198. Mestrado em Medicina Veterinária de Pequenos Animais, Universidade de Franca, Av. Dr. Armando Salles Oliveira 201, Pq. Universitário, Franca, SP 14404-600, Brazil. E-mail: crishonsho@unifran.br
O exame ultrassonográfico ocular é indispensável no pré-operatório de procedimentos cirúrgicos intraoculares como a facectomia, além de ser uma ferramenta complementar ao exame oftalmológico, em casos de perda da transparência dos meios ópticos. A inexistência de estudos acerca de padrões de normalidades para as medidas do bulbo ocular e de suas estruturas internas nos gatos, cujos valores possibilitam o monitoramento de enfermidades e auxiliam em procedimentos cirúrgicos motivaram este estudo. Utilizaram-se 40 gatos, adultos, machos e fêmeas, livres de enfermidades sistêmica e oftalmológica. Destes, 22 eram da raça persa (grupo braquicefálico - GB) e 18 sem raça definida (grupo não braquicefálico - GNB). A biometria ultrassonográfica ocular transcorneana foi realizada, em modo-B∕A, com o transdutor microlinear de 9 MHz e as medidas D1 (profundidade da câmara anterior), D2 (diâmetro do cristalino), D3 (profundidade da câmara vítrea) e D4 (diâmetro axial do bulbo ocular) aferidas. Ainda, mensuraram-se as distâncias fronto-occipital e bizigomática e o peso desses animais. Os dados obtidos foram analisados pelo teste-t pareado, seguindo-se as análises de variância e covariância, além da regressão linear múltipla relacionando-se as medidas de D1, D2, D3 e D4 às medidas bizigomática e fronto-occipital, como também à idade, ao peso e ao gênero. Obteve-se como resultado a média de D1, D2, D3 e D4, assim como dos diâmetros bizigomático e fronto-occipital, idade e peso, verificando-se diferenças significativas para D4 nas fêmeas de GB. Houve, pela análise de regressão linear, influência do peso, idade e diâmetro fronto-occipital sobre D1, D2 e D4 nos gatos do GB, e dos diâmetros bizigomático sobre D1, D3 e D4 nos gatos do GNB. Conclui-se que houve diferença no diâmetro axial do bulbo ocular nas fêmeas do GB, e que o peso, a idade e os diâmetros cranianos influenciam a biometria ocular dos gatos braquicefálicos e não braquicefálicos.